O planejamento estratégico é muito importante para o sucesso de uma empresa. De acordo com um estudo feito pela revista The Economist e o Project Management Institute, dos 587 executivos globais seniores entrevistados, 88% alegaram a importância da entrega de resultados baseados no plano estratégico. Entretanto, 44% dos planos feitos por eles falharam.
Não é a toa que falhas acontecem com bastante frequência, pois muitos processos deixam de ser alinhados com os envolvidos na execução. Por isso, a importância de um plano bem elaborado, com todas as ações orientadas e com comprometimento da equipe envolvida.
Além disso, o planejamento estratégico é uma processo muito importante para uma empresa, pois funciona como um mapa para nortear os caminhos que um negócio deve seguir para obter os resultados esperados.
Muitas empresas estão há anos no mercado e não possuem um plano traçado. Entretanto, ele é muito importante para que a organização se mantenha firme.
Muitas vezes você tem uma ideia de negócio mas não sabe se ela é realmente viável e surgem milhares de dúvidas e incertezas sobre quais cuidados são necessários ao abrir uma empresa.
Popularmente conhecimento apenas como Canvas, o Canvas Modelo de Negócio é uma das ferramentas de planejamento estratégico que permite esboçar e desenvolver modelos de negócio novos ou já existentes.
Qualquer um consegue compreender e utilizá-lo ao elaborar ideias, projetos ou negócios. Aliás, trata-se de uma das ferramentas de planejamento estratégico mais simples e prática. O canvas possui um mapa visual pré-formatado, contendo nove tópicos:
1. Proposta de valor
2. Segmento de clientes
3. Canais
4. Relacionamento com clientes
5. Atividade-chave
6. Recursos principais
7. Parcerias principais
8. Fontes de receita
9. Estrutura de custos
É uma ferramenta que ajuda a compreender o seu público e desenhar o perfil do seu cliente ideal com base nos sentimentos dele:
O que deseja;
Quais suas dores;
Como se comporta.
Ela permite ver situações sobre perspectivas diferentes e ajuda a entender as razões pelas quais os indivíduos agem, evitando embates desnecessários. Deve ser dividido com seis perguntas sobre o seu cliente:
1. O que pensa e sente?
2. O que escuta?
3. O que fala e faz?
4. O que vê?
5. Quais são as dores dele?
6. Quais são seus ganhos?
Ter empatia é compreender os sentimentos dos outros, colocando-se em seu lugar, tentando entender as razões de seu comportamento. Portanto, isso vai te ajudar a entregar o que ele deseja e obter mais sucesso na hora de fechar negócio.
Também conhecida como Análise SWOT, consiste em uma análise aprofundada e detalhada de um cenário macro que te ajudará a tomar decisões. De antemão, a sigla é um termo em inglês, que se refere a um conjunto de quatro palavras: Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats.
Portanto, traduzidas para o português, elas significam: Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. Entretanto, tem como objetivo dar um diagnóstico estratégico para prever e prevenir situações negativas ou positivas, combinando fatores externos e internos, como forças e fraquezas que ajudam na tomada de decisões.
Consiste em estudar possíveis mudanças políticas, econômicas, sociológicas e tecnológicas, que podem influenciar o ambiente empresarial de forma negativa ou positiva. Em resumo, tem como objetivo trazer uma visão mais aprofundada a respeito das oportunidades e ameaças em relação ao negócio.
Entre as ferramentas de planejamento estratégico, esta tem o mesmo princípio da Análise SWOT, e serve também para auxiliar no processo de estruturação de um novo negócio. Entretanto, ela dá um direcionamento na avaliação de estratégias e dos melhores caminhos a serem seguidos.
Missão, Visão e Valores são três fatores fundamentais para a elaboração de um Planejamento Estratégico e, mais do que isso: estas definições são importantes pois, servem como direcionadores para todas as decisões a serem tomadas pelos gestores no dia a dia.
O motivo pelo qual a empresa existe é a missão. Por outro lado a visão é onde a empresa quer chegar até o final do prazo do planejamento e os valores são as crenças e atitudes que definem a identidade do negócio.
A Matriz BCG é uma metodologia desenvolvida para análise de carteiras de produtos e serviços de uma empresa e de unidades de negócios de grandes companhias. A sigla vem da empresa em que a ferramenta foi criada na década de 70, a consultoria Boston Consulting Group.
Seu objetivo é determinar quais ações tomar em relação a cada um dos produtos ou unidades de negócios, conforme os resultados da análise gráfica. As decisões a serem tomadas podem ser as quatros principais:
1. Construir: aumentar a participação de mercado;
2. Manter: preservar a participação no mercado;
3. Colher: conseguir o máximo do negócio e aos poucos descontinuá-lo;
4. Abandonar: vender ou encerrar o negócio.
Criada por Michael Porter, essa ferramenta tem como objetivo avaliar e analisar o ambiente externo no qual a organização está inserida. Em síntese, podemos garantir que, quanto maiores as forças analisadas, maiores as chances de o mercado ser lucrativo.
Tem como objetivo guiar o caminho pela qual a empresa deseja percorrer até chegar ao sucesso do negócio. Conheças quais são as 5 Forças de Porter.
1. Poder de negociação: existem fatores que podem aumentar ou diminuir o poder de negociação dos fornecedores, bem como o grau de diferenciação entre eles, o custo e até a possibilidade de ser um concorrente.
2. Ameaça de produtos substitutos: produtos substitutos atendem às mesmas necessidades de seus clientes, só que de outra forma e às vezes até melhor.
3. Rivalidade entre os concorrentes: quanto maior a rivalidade, mais difícil será entregar nesse mercado.
4. Ameaça de entrada de novos concorrentes: é de suma importância conhecer e analisar os pontos fortes do concorrente direto, aquele que vende um produto similar no mesmo segmento de mercado.
5. Poder de negociação dos clientes: os compradores possuem variadas opções, sendo assim o poder se encontra nas mãos dos clientes, cabe à tarefa da empresa conquistá-lo e retê-lo.
Trata-se de um método criado por Igor Ansoff que tem como objetivo avaliar a situação de mercado do negócio. Contudo, com essa ferramenta, as variáveis estudadas são referentes ao portfólio de produtos e serviços de um negócio. Em suma, o que se leva em consideração é se o mercado que está sendo atendido é novo ou já existe.
Deve ser utilizadas em dois eixos: produtos vs mercados. Sendo duas colunas separadas por “novo ou já existente”. Entretanto, esse cruzamento vai apontar a estratégia a ser seguida pelos produtos que estão em cada quadrante.
Idealizada por Peter Drucker, essa ferramenta é considerada uma técnica poderosa utilizada para validar um objetivo e auxiliar no plano de maneira eficiente. Portanto, visa auxiliar na definição de metas – independentemente se estas metas servirão para uma determinada pessoa ou para uma empresa.
De simples utilização, tem o objetivo de ajudar a verificar se a sua ideia é viável ou não, identificando o público e o quanto ela pode gerar de faturamento.
Por outro lado, serve para guiar o empreendedor em suas reflexões pessoais e análises dos aspectos internos e externos do negócio. Afinal, de nada adianta ter uma boa ideia de negócio, mas não querer trabalhar exatamente com aquele mercado.
Essa é a sigla para Objectives and Key Results, termo em inglês que significa Objetivos e Resultados-Chave. A ferramenta de planejamento estratégico consiste num sistema de metas coletivas e individuais, o que facilita a gestão de cada equipe.
Basicamente, os departamentos da empresa adotam prioridades de trabalho. Com foco no que realmente importa, os colaboradores perdem menos tempo com distrações. Isso também aumenta o engajamento nas tarefas, já que cada indivíduo conhece seu papel dentro da organização e sabe o que precisa realizar para levar o grupo ao sucesso.
Os OKR são facilmente mensuráveis. Dessa forma, os gestores podem acompanhar o progresso dos planos de ação e realizar ajustes ao longo do caminho.
O Balanced Scorecard, ou BSC, revela os Indicadores Equilibrados de Desempenho. Aqui, a ideia é enxergar além dos demonstrativos financeiros para conquistar uma visão geral e sistêmica do empreendimento.
Segundo essa abordagem, a performance de todas as áreas deve estar em equilíbrio – o que inclui não só um caixa no azul, mas também um clima organizacional favorável e até a satisfação da clientela. O método BSC se desenvolve em seis etapas, a saber:
Desenvolvimento da estratégia;
Elaboração de um mapa de execução;
Alinhamento dos funcionários;
Melhorias operacionais;
Reuniões de revisão para monitoramento;
Testes e adaptações para melhorar a estratégia.